sábado, 2 de maio de 2009

Cortes grosso e cortes finos o que isto tem a ver com o Administrador do PACS? Com o hospital?

Vamos falar um pouco de exames de radiologia, por exemplo, um exame de tomografia computadorizada (CT ou TC), é composto por diversas imagens que são geradas pela passagem em alta velocidade do tubo de raio X pelo corpo do paciente.

Me desculpe o pessoal da Engenharia clinica, biomédicos, mas eu sempre fiz um paralelo de um Tomográfo e uma Ressonância Magnética a um cortador de frios.. eu sei que os aparelhos são complexos, custam milhões... mas...

Depois esta massa de dados é processada e geram imagens, como se fossem fatias de "mortadela" do corpo.







O que muda na nomeclatura destas fatias é a posição do corte:












Mas depois de todas estas explicações, onde o administrador do PACS entra nisto? O que preocupa tanto?

Casa vez mais as modalidades (Tomografos, Ressonâncias), geram mais imagens, isto do ponto de vista do paciente é ótimo, pois os exames ficam mais precisos. Consegue-se perceber detalhes que antes passava despercebido.

Porem para o hospital alem do equipamento que geram as imagens ficar mais caro, é preciso armazenar todas estas imagens. Antes os exames de tomografia tinham em médica 300 a 700 imagens, hoje chegam a 3.000 imagens. Sem querer ser muito técnico, mais um exame de tomografia com 3.000 imagens precisa de 1,5 GB de espaço em armazenamento.

Muitas vezes os hospitais só prestam atenção ao lindo tomografo que foi adquirido, reportagens, capa de revista, etc.. mas alguem pensou em como armazenar todas as imagens gerada por estes equipamentos? Ai é que entra o Adminstrador ou Gerente do PACS, planejamento de armazenamento, ciclo de vida dos dados,etc..

Resolvido o problema do armazenamento? Ok, estamos salvos... mas será que as Workstations de Diagnóstico dos radiologistas suportam todas estas imagens? É preciso rever isto..

E se for em um hospital de grande porte, é bem provavél que não existam mais filmes, é tudo digital agora.. os computadores das alas, Pronto atendimento, UTI e centro cirurgico suportam carregar esta quantidade de imagens ao mesmo tempo?

Uma informação que precisamos saber: os exames são realizados e reconstruidos com diversas espessuras de cortes das imagens. As fatias variam de espessura e servem a determinados publicos:

Cortes finos - Gerados em grande quantidade, normalmente de 0,5 mm, só servem para os radiologistas realizarem os laudos e depois podem ser descartadas ou escondidas dos usuários finais. Os médicos internos, médicos externos dos pacientes, não precisam e nem tem tempo para ver os cortes finos.

Cortes grossos - São reconstruções que interessam do ponto de vista clinicos, não perdem tempo vendo um excesso de imagens.

Outros recursos:

Imagens Chaves - O radiologista, quando no momento de realização do laudo, pode assinalar imagens com anormalidades, que ficam destacadas do restante das imagens.

Conclusão:

Preste atenção ao ciclo de armazenamento das imagens, filtre os exames e mostre somente o que realmente interessa e faça uso dos recursos de imagens chaves, o ganho de produtividade será com certeza alto.

O sistema de radiologia tem que crescer com equilibrio, aumento de modalidades é necessário uma revisão no sistema de armazenamento do PACS, processamento, tempo de resposta da rede, tudo isto tem que ser levado em conta. Aumento de clientes numero de licenças, etc.

Equilibrio é tudo..

Um comentário:

  1. Bom Dia,

    Gostaria de saber como poderia contactalo para sabermos mais sobre os cursos ministrados por vocÊ.

    Na verdade tenho interesse na area de pacs, porém tudo aquilo q é ligado diretamente a T.I

    Meu e-mail é marlon.neves@hotmail.com

    At.

    ResponderExcluir